sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cão parte 2

Comunicação

A forma de comunicação mais conhecida dos cães é o latido, apesar de chorarem, rosnarem, uivarem, cheirarem e utilizarem de sua linguagem corporal para se fazerem entender tanto para os caninos quanto para os seres humanos.
A relação entre os cães ocorre, na grande maioria das vezes, de modo bem diferente da dos homens. Por conta disso, muitas vezes suas atitudes não são compreendidas, como porque se cheiram tanto, latem sem motivos, estão brincando e de repente começam a brigar. Os cães também sentem medo, ansiedade, interesse, alegria e outras emoções. E, por serem animais gregários, dedicam parte do tempo em conhecer seu status dentro da relação. No aprendizado, cães precisam do contato com outros cães para aprenderem sua linguagem. Durante as primeiras sete ou oito semanas, os cachorros aprendem toda a base da comunicação com a mãe. Se eles a machucam, ela grunhe e os afasta, e na época do desmame, mostra-se aborrecida com o ataque às mamas, por exemplo. A partir daí, o contato com os irmãos também é importante. Nas brincadeiras com outros filhotes, o cachorro aprenderá como demonstrar a dor e a brigar pela comida. De todas as formas de comunicação, a mais importante da vida do cão, entre os cães, é a corporal. Através da leitura da posição das orelhas, da cauda, dos olhos e do corpo em geral, os cães poderão identificar o estado de outro animal, como a aceitação das brincadeiras ou da dominância. O odor, também de animal para animal, é importante na comunicação para a identificação única de cada indivíduo. É através do cheiro que ainda identificam quando uma cadela está no cio ou a mensagem da urina em determinado local demarcado.
Pelo ser humano comunicar-se verbalmente, acredita que esta seja a principal forma de comunicação canina. O latido, em geral, significa um pedido de atenção quando carentes, entediados, excitados ou sozinhos, e um alerta de perigo. Entre homem e animal, além do latido, outra forma de comunicação é o choro. Chorando, os cachorros percebem desde cedo que tanto a mãe quanto os donos lhe atendem e passam a usar disso como meio de obter atenção. Além disso, o choramingo demonstra susto com barulhos altos, como trovões. O rosnado por sua vez, é o som mais simples de se entender, tanto para os caninos, quanto para os humanos, pois significa ataque caso não haja o recuo do outro diante da posse, demarcação ou proteção. Por ser um sinal de agressividade, não costuma ser ignorado. Por fim, o uivo é um som familiar e único, que demonstra também excitação, o alerta, a solidão e o desejo. É usado quando caçam e encurralam suas presas ou só para ver se alguém aparece. Em um paralelo, o uivo é tão contagiante quanto o bocejo humano: quando um começa e outro ouve, o faz.] No relacionamento homem e animal, seus meios de comunicação causam problemas que geram determinadas soluções apenas para o ser humano. Entre as mais eficientes e definitivas estão o uso de coleiras anti-latidos, que associam o ato de latir com algo negativo, como jatos de citronela no focinho, e as operações que retiram as cordas vocais.

Na produção artística e na sociedade


Etatua do cão Balto, localizada em Nova york

Enquanto presença na sociedade humana, uma das primeiras aparições do cão como parte da produção cultural foi nas belas artes, figurando das pinturas às esculturas antigas. Na Pré-História, cerca de 4500 a.C, surgiram as primeiras pinturas rupestres com os cães de caça, cujas aparências não se assemelhavam a nenhuma raça atual. Contudo, no Egito Antigo, a semelhança pôde ser percebida em algumas ilustrações. No Ocidente, durante o período do Império Romano, o canino figurou na cultura e foi retratado na produção artística como o guardião do lar, feroz e dedicado ao dono. Já na Idade Média, regrediu à Pré-história e passou a ser fundamentalmente um cão de caça, voltando a estar quase ausente de todas as manifestações pictóricas, provavelmente em virtude da má imagem que os artistas tinham nessa época de bichos vadios, agressivos, perigosos e esfomeados, que alimentavam-se de cadáveres. Por esta razão, figuravam apenas em pinturas de suas matilhas caçadoras
Foi no Renascimento que a imagem do canino se humanizou, pois surgiu neste período o cão de companhia. Estes eram pintados em quadros ao lado de suas donas, apresentando-se menores que os anteriores caçadores. Foi durante o século XVI que foram representados em abundância nas artes. No século seguinte, o cão ganhou quadros para si, assumindo o papel principal da reprodução artística. Foi nesse período que surgiram os artistas especializados em retratar animais, como o francês François Desportes, e as pinturas realistas, tanto da anatomia, quanto das expressões. Pouco mais de cem anos adiante, os cães ganharam imagens quase sentimentais nas pinturas, conquistando espaço como símbolo de admiração e inspiração. Todavia, foi apenas no século XX que atingiu sua plenitude como animal de companhia, figurando em pinturas sendo acariciados por suas donas em passeios de gôndola ou sobre almofadas de seda.


No Egito Antigo, cães eram esculpidos em baixo relevo, principalmente quando retratadas matilhas.
Na produção de esculturas, a presença canina também foi grande. Começou ainda na Pré-História, representados em potes de barro, nos quais apareciam animais com abdómens exagerados e patas curtas. Adiante, na produção pré-colombiana, passaram a ter os traços da divindade à qual se encontravam associados, dando à produção escultural a expressão do mundo espiritual e místico. No Egito, o cão representava a figura do Deus Anubis, além de aparecer em obras de calcário e em baixo relevo, quando esculpidas as matilhas. Na Ásia, foi também esculpida a divindade do cão-leão, que figura em entradas de templos. Apesar de presente em esculturas de distintas culturas, somente na produção assíria o ato de esculpir os cães ganhou qualidade. Eram desenhados a sós ou em grupos, mas sempre com sutileza de traços. Nas antigas Roma e Grécia, estes traços foram aperfeiçoados para proporcionar um realismo quase perfeito, ainda que não tivessem grande valor sócio-cultural. Na Idade Média nasceram as representações imaginárias, nas quais os caninos figuravam nas casas como simples adornos. Mais tarde, apesar da forte presença na pintura renascentista, pouco apareceu na escultura da época, já que o cavalo era o foco principal dos artistas. Do século XVII em diante, o cão continou a ser objeto escultural, agora mais para pesquisa que pela arte em si, que ficou a cargo dos artistas de animais.
Além da produção artística, o cão figura modernamente na sociedade nos mais diferentes níveis, desde cão de companhia de um presidente da república a cão de agility e exposição. Nesse esporte, praticado em dupla, há a interação cão e dono, em uma atividade que trabalha a atenção, a força e a agilidade canina, além da liderança do homem. Nascido em 1978, na Inglaterra, foi considerado esporte de entretenimento, como a exposição canina de estrutura e beleza. É nela que se estabelecem a qualificação e a classificação seletivas de exemplares que tenham potencial para aprimorar a criação de cães. Diferente do que se pensa, a classificação geral é feita entre os caninos presentes, ao passo que a qualificação, tida como mais importante, pois concede estatuto de acordo com suas virtudes e suas faltas, é feita para garantir a pureza de uma determinada raça.] Não relacionado diretamente com o animal, o cão continua no meio esportivo como mascote de times e de eventos mundiais, como a Copa do Mundo de Futebol de 1994, realizada nos Estados Unidos.[138] O apreço pelos cães os tornam de mascotes esportivos a mascotes do dia a dia, como um SRD adotado em um cemitério brasileiro. Tão presente positivamente na cultura humana, povoa seus sonhos de forma negativa. Os variados significados de sonhar com o cão não trazem boa sorte, pois podem representar traição, fraude, surpresas ruins, intrigas familiares e reflexos negativos de personalidade. Na metafísica, são os guardiões do mundo subterrâneo. Podem também representar a parte mais animal da natureza humana, e muitos o vêem como a energia masculina em sua melhor expressão.
No âmbito científico, há o uso de animais para experimentação de produtos ou aperfeiçoamento das raças, os chamados cobaias, e para pesquisa genética. Em todos estes usos, há leis que proibem os maus tratos e asseguram o melhor ambiente possível. Essas pesquisas genéticas são baseadas no fato de homem e cão partilharem determinadas doenças de mesma base genética, podendo então contribuir com informações sobre a patogenia de efermidades como câncer, epilepsia, diabetes e problemas cardiovasculares. Sem correr o risco dos maus-tratos, os cães também estão presentes na área tecnológica, mas como robôs. Em uma pesquisa realizada no Japão, a maioria dos entrevistados disse preferir a companhia de um animal a de um ser humano. Daí então nasceu o conceito do cão-robótico para entretenimento. Como um exemplo está Aibo, da Sony, com vários recursos de inteligência artificial embutidos, que lhe dão a capacidade de aprender através da técnica de tentativa e erro e assim descobrir o que pode ou não fazer. Existe também uma nova versão desse robô, com capacidade de achar a tomada para recarregar suas baterias e reconhecer a voz e o rosto de seu dono. O Aibo pode ainda ter sua personalidade controlada por computador e ser manipulado por e-mail. Socializando, pode-se ver um time de futebol formado por vários desses robôs com aspectos de brinquedo: eles fazem gol e comemoram colocando as patas dianteiras para cima.


Estátua de Balto, localizada no Central Park, em Nova Iorque. Este cão foi um dos heróis reais que fazem parte das histórias.
Além dessas, há outra utilidade apreciada pelos homens: o cão enquanto iguaria culinária. Animal de estimação e de imagem demasiada humana em várias culturas, em algumas é visto como alimento.[145] Na Coreia do Sul, a carne de cachorro é um prato tradicional, chamado boshintang, para ser consumido na busca da boa saúde durante os conhecidos três "dias do cachorro". No entanto, essa oriental tradição é frequentemente rejeitada pelos jovens sul-coreanos, devido à ocidentalização do pensamento de que o cão é um companheiro e não uma refeição.[146][147] Na China, outro país oriental, há também o consumo de cachorro, mas como um prato exótico, devido a sua extrema variedade e fartura. Com mais de três mil anos de existência, a culinária deste país varia muito devido à adaptação das pessoas às regiões remotas, que aproveitam da natureza o que ela oferece para sobreviver. Apesar disso, o governo chinês rascunhou uma lei que proíbe o consumo de determinados animais, entre eles o cão.
No relacionamento homem e canino, ao longo da história da Humanidade, muitos cães vieram a ter destaque por ações heróicas, puro companheirismo, e até mesmo pioneirismo, conquistando com isso, certa fama e reconhecimento humano. Entre os maiores exemplos está Balto, um mestiço de husky siberiano e lobo-cinzento, que foi herói no estado norte-americano do Alasca em 1925. Sua história, na qual salva vidas da difteria após percorrer uma enorme distância em plena nevasca para buscar remédios, é contada em filme, no qual é dublado pelo ator Kevin Bacon.
Outro herói canino é Barry, um são-bernardo que salvou entre quarenta e cem pessoas perdidas na neve dos Alpes suíços durante 14 anos. Seu corpo está preservado no Museu de História Natural de Berna. Já Laika foi uma vira-lata do programa espacial soviético e o primeiro ser vivo a entrar em órbita espacial, feito este a bordo da Sputnik II. Assim como a cadela, Snuppy foi um outro pioneiro, desta vez no campo da ciência, ao tornar-se o primeiro cão clonado do mundo. Da raça galgo afegão, nasceu em 2005, após experimentos realizados pelos sul-coreanos e tornou-se notícia no mundo todo. Entre os maiores exemplos de companheirismo documentados está o caso do akita japonês Hachiko, cuja história deu origem ao filme Sempre ao seu lado protagonizado pelo ator Richard Gere. Este cão nasceu no início da década de 1920, no Japão, e vivia com o professor universitário Hidesaburo Ueno em Tóquio, onde o acompanhava de casa até a estação de trem de Shibuya. Em 1924, o professor faleceu e Hachi foi doado a outra família. Apesar disso, o cão sempre voltava à estação para esperar pelo antigo dono, repetindo o ato por dez anos até falecer em 1935, tornando-se uma lenda japonesa com direito a três estátuas de bronze, um filme nacional rodado em 1987 e um livro infantil. No Ocidente, Greyfriars Bobby, um skye terrier que viveu na Escócia, ficou conhecido por ter guardado o túmulo de seu dono por 14 anos, até falecer em 14 de janeiro de 1872. Um ano após sua morte, Lady Burdett-Coutts mandou erguer uma fonte e uma estátua em sua homenagem. Filmes e livros também foram baseados na vida deste cão, incluído um produzio pela Walt Disney Productions

Cão e gato


Faz parte do imaginário humano a premissa de que o cão e o gato são inimigos naturais, bem como o felino é do rato. Frases do tipo "parecem cão e gato" reforçam a ideia de que os dois não se toleram. É sabido que estes mamíferos, apesar de domesticados e sob o apreço do homem, possuem hábitos totalmente diferentes, o que não é sinônimo de inimizade. O cão, mais sociável que o gato, devido a sua relação de dependência, pode sim viver com um gato sob o mesmo teto.
Essa afirmação popular pode ter surgido por disputas territoriais ocorridas diante dos olhos das pessoas. Quando um outro animal é introduzido no ambiente, o cão sente-se o protegendo do invasor. Isso pode acontecer com qualquer bicho, mas tornou-se mais comum entre cães e gatos por ambos serem espécies domesticadas e do agrado do ser humano. O cão vê o novo morador como ameaça, rosna para ele e o gato responde igualmente com o seu tipo de rosnado, o que significa uma agressão para o canídeo, que começa a persegui-lo. Rápido, o felino é um estímulo ao instinto caçador do cão, que não para de correr atrás. Ao que o gato cessa a correria, o cão desiste, pois a diversão acabou.Essas perseguições renderam filmes e personagens animados, como o buldogue Spike, o cão que persegue o gato Tom, e o longa Como cães e gatos, que mostram estes mamíferos como inimigos e provocadores mútuos.Na outra ponta, quando estes casos ocorrem entre dois caninos, o ser humano vê apenas como ciúme e não os iguala.


Na mitologia e na religião


Cérbero



Da mitologia ocidental à oriental, o cão figura como fera e como divindade. Uma das mais famosas imagens ocidentais é a de Cérbero: besta presente na mitologia greco-romana, é o filho de Tifão e Equidna, inimigo de Zeus, era irmão do cão bicéfalo Ortros e da Hidra, a serpente de sete cabeças. De sua união com Quimera nasceram o Leão de Nemeia e a Esfinge. Cérbero vivia na entrada do reino do deus Hades e costumava latir muito. Para aplacar sua ira, os mortos lhe davam um bolo feito de farinha e mel, presente que seus parentes deixavam nos túmulos. Apesar da conhecida lenda, sua morfologia no entanto, sofre com discrepâncias quanto ao número de cabeças, ainda que a versão mais aceita seja com três. Sua cauda também é atribuída de várias formas, como de escorpião, de cão ou de cabeça de serpente.
Outro conhecido cão mitológico da Grécia, é Argos, cujo dono era Odisseu. Na Odisseia de Homero, foi Argos o único a reconhecer o herói quando este retornou para casa, morrendo logo depois disso para que os invasores de sua casa não percebessem que Odisseu estava disfarçado e pronto para prendê-los.] Outros cães presentes na mitologia grega são Argyreos e Chryseos, feitos de prata e ouro respectivamente, confeccionados pelo deus Hefestos; Ortros era o cão companheiro de Gerião, conhecido por ter sido morto por Hércules. Ainda no ocidente, o canino também figurou nas mitologias nórdica, com os Kenning, as conhecidas montarias das valquírias; germânica, com Barghest, lobo domesticado pelos goblins; celta, com Failinis da lenda dos 'argonautas' gaélicos, e Bran, o cão de Finn;[165] e egípcia, com Anúbis.
No lado oriental da mitologia, este animal aparece como Tien-koan, o cão celestial chinês; e como Hōkō, a besta de cinco caudas da mitologia japonesa. Como híbrido, o cão também figura, mas na mitologia do Antigo Egito, como um cinocéfalo, macaco com cabeça de canídeo. Os cinocéfalos chegaram à Idade Média, sendo populares as lendas como a de São Cristóvão com a cabeça de cão.
Nas religiões o cão também possui o seu papel. Para os judeus, apesar de considerados impuros por se alimentares de restos, fosse de cadáveres, fosse de lixo, também eram vistos positivamente, devido a palavra do Talmude. Este afirma que os cães devem ser tolerados e que o acesso ao alimento ritualmente impuro foi a recompensa concedida por Deus aos cães, retribuindo o silêncio destes na noite em que os israelitas começaram o êxodo do Egito, além de um cão ter sido dado por Deus a Caim como sinal de proteção. No Catolicismo, apesar do início preconceituoso da Idade Média, a imagem dos cães passou a ser positiva desde a narrativa do nascimento de Jesus, no qual figuraram como cães de pastoreio, até a história do cão Giggio, sempre defendendo São João Bosco. Para a religião islâmica, os cães, antes vistos como párias e com o decreto de Maomé para seu extermínio, continuam vistos como animais a serem evitados e eliminados, mas agora apenas quando vadios e disseminadores de doenças, já que possuem utilidade ao ser humano quando em atividades como pastoreio, caça e guarda.


Na ficção



A cadela Lessie


A ficção produziu inúmeros cães, que aparecem da literatura ao cinema, seja em filmes ou desenhos animados, passando pela banda desenhada. Entre os mais famosos é possível citar alguns que marcaram gerações, seja apenas em países ou pelo mundo.
Criação dos estúdios Disney, os 101 Dálmatas foram um desenho animado rodado pela primeira vez em 1961, que viraram filme 35 anos mais tarde, com direito a uma continuação chamada 102 Dálmatas. Além, viraram jogos de videogame, pelúcias, roupas e acessórios. Também criação deste estúdio é o cão Pluto, da raça bloodhound, companheiro do rato Mickey. Criado em 1950, sua personalidade quase humana o destacou pelo mundo. Em 1941, o desenho Me dê uma pata, protagonizado pelo canino, conquistou o Óscar de melhor curta-metragem de animação. Assim como os dálmatas, Pluto também é estampado em diversos produtos, bem como outro famoso cão da vida do rato norte-americano: Pateta, cuja primeira aparição em desenho animado deu-se em 1932[. Destacado também pela Disney foi Banzé, o filhote de A Dama e o Vagabundo, filme também destacado pelo estúdio e por apresentar o romance entre dois caninos de mundo tão distintos, exibido no ano de 1955.


Nos desenhos animados, Scooby-doo, o dinamarquês criado no ano de 1969 por Iwao Takamoto, e Snoopy, cão da raça beagle, personagem da história em quadrinhos Peanuts criado por Charles Schulz, destacaram-se por permanecerem em exibição nas televisões ao redor do mundo, e por figurarem em diversos produtos e também bandas desenhadas. Scooby inclusive foi às telas do cinema com dois filmes. Especificamente nos quadrinhos, Bidu, cão azul da raça schnauzer criado pelo brasileiro Maurício de Sousa, e Ideiafix, minúsculo companheiro do Obelix, também destacaram-se como seres fictícios.
Já no cinema e na literatura, destacam-se o cachorro Quincas Borba do dono filósofo homônimo no romance Quincas Borba (1891) escrito por Machado de Assis, e o paradoxal nome de Baleia, cadela raquítica de Vidas Secas (1938), escrito por Graciliano Ramos, onde, numa terra de seca, ela humaniza-se com fantasias de um mundo cheio de preás gordos, enquanto os personagens sertanejos animalizam-se e a matam. Destaca-se também Lassie, cadela que deu nome à série e ao famoso filme rodado ao lado de Elizabeth Taylor;Rin-tin-tin, astro de quase trinta filmes, detentor de uma estrela na Calçada da Fama e um dos primeiros cães do mundo a se tornarem celebridade Marley, um canino real que marcou a vida de uma família e saiu do livro escrito e vivido por John Grogan, para as telas do cimena em Marley & Eu. Publicação e película contaram a história do pior cão do mundo com o maior coração de todos.
Existem ainda vários cães que aparecem em diversos filmes, desenhos e tiras de jornais, como o companheiro Odie de Garfield, que fazem parte de famílias, são amigos, falantes ou comunicativos, guerreiros ou trapaceiros, que sempre povoam a imaginação do ser humano.

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