domingo, 20 de maio de 2012

Rottweiler



    Rottweiler é uma raça canina desenvolvida na Alemanha. Cão criado por açogueiros da região de Rottweil para o trabalho, logo tornou-se um eficiente animal de guarda e pastoreio, além de útil na tração. Fruto de cruzamentos artificiais, é reconhecidamente uma das raças "fabricadas" mais antigas, já vista no século I em campanhas das legiões romanas pelos Alpes, tanto pastoreando quanto guardando prisioneiros. É dito que o Imperador Nero mantinha exemplares em seu palácio para desencorajar intrusos. Os rottweilers eram ainda usados para guardar dinheiro em longas jornadas. Devido a sua utilidade, tornou-se popular em todo o mundo. É uma raça descrita como de exemplares inteligentes, bravos e devotados. Fisicamente é um animal forte, de pelagem preta e curta, com marcações em mogno; é robusto e de estrutura compacta, que transparece força, agilidade e resistência.

sábado, 14 de janeiro de 2012

Os cães do futuro









Dia desses eu estava vendo TV quando vi um anuncio que me fez parar para pensar. Era a propaganda de um cachorro de pelúcia que falava, o cão spock. Fiquei me perguntando em quantas crianças estavam deslumbradas com aquela propaganda naquele momento, enquanto seus cachorros permaneciam abandonados dormindo no tapete da sala. Os cães robôs é outro caso, a ideia é simples, clara, direta: um cachorro de lata que não faz bagunça nem sujeira. Fazendo uma comparação, de um lado, temos o cão de carne de osso, nosso amigão desde o inicio dos tempos, peludinho, fofo e quente, um bichinho que literalmente pula de alegria quando vc chega em casa, mesmo que tenha sido por 5 minutos, alguém que cuida de graça da sua casa quando vc está fora, e a única coisa que pede em troca é seu carinho e atenção. Do outro lado, temos o cão robô, feito de metal, surgiu a pouco tempo inventado por pessoas que são egoístas o suficiente para inventar um bichinho com um coração de lata enquanto há tantos por aí com corações batendo dentro de si precisando de um lar, ele não vai fazer festa sempre que vc chegar em casa, pois uma hora a bateria acaba, não vai lamber seu rosto muito menos o fazer sorrir com suas trapalhadas.

O ser humano tem essa mania de tentar substituir o que é insubstituivel por coisas parecidas apenas para ter menos trabalho. Um cachorro de lata não é um cão, é frio. E se for de pelúcia? Da na mesma. Então comece desde agora a pensar que ao invés de fazer com que as crianças sonhem com aquele cãozinho tecnológico, cuide mais de sei cão, que só depende de vc para ser feliz.

sábado, 1 de outubro de 2011

Tal cão, tal dono (ou seria ao contrário?)

O trabalho abaixo foi realizado pela agência publicitária brasileira Almap BBDO, em 1999, para a marca de ração Cesar, da Effem. A campanha denominada "Might Look Like You" ("Semelhanças", aqui no Brasil) mostra a semelhança entre pessoas e cachorros, e traz o seguinte slogan: "He might look like you. But he doesn't have to eat the same food" ( "Ele pode ter a sua cara, mas não precisa comer a mesma comida"). Esse trabalho rendeu à agência o prêmio Leão de Ouro no Festival de Cannes em 2000, garantindo, assim, seu lugar na história da publicidade brasileira, como uma das campanhas mais criativas e inteligentes.
Além de comprovar que todo cão é parecido como o seu dono, não é?





















domingo, 25 de setembro de 2011

Raiva canina

A Raiva Canina é uma das principais e mais conhecidas Zoonoses (doenças e infecções que se transmitem entre os animais vertebrados e o homem). Por suas conseqüências seríssimas e por seu caráter incurável, sempre preocupou criadores e pesquisadores do assunto.

A Raiva é uma doença contagiosa, que se transmite pelo contato, e de caráter agudo, ou seja, quando os sintomas aparecem são de grande intensidade. É causada por um vírus (Rhabdovirus) que atinge de maneira letal o sistema nervoso do indivíduo contaminado. Caracteriza-se por perturbações nervosas de origem cerebral e medular, com excitação, depressão, paralisia e finalmente a morte do animal.

A raiva é transmitida por meio da saliva dos cães raivosos, que pode já contar os vírus da raiva até 10 dias antes da manifestação dos primeiros sintomas da doença. Por atacar o sistema nervoso, as mordidas no rosto e braços são muito mais perigosas do que as nas pernas.

O período de "encubação" do vírus após a mordida é de 20 a 60 dias, tanto para o homem quanto para os animais. O cão pode apresentar 3 tipos de raiva:

Raiva Furiosa – começa com um período inicial chamado "melancólico" que dura de algumas horas até 3 dias. Neste período o que chama a atenção é a mudança na conduta do cão, que tem seus hábitos totalmente alterados. Os principais indícios são: o cão tenta esconder-se sob os móveis (ou atrás deles), procura lugares escuros e atende raramente aos chamados do dono. Tem muita atividade (não pára quieto em lugar nenhum), escava o solo com intensidade, late ou morde o ar sem motivo aparente. Muitos cães passam a lamber ou morder o lugar da mordida. Recusam alimentos mas procuram ingerir suas próprias fezes. Nesta fase, procuram água com freqüência mas não conseguem bebê-la além de salivar muito. Após este período vem uma fase de extrema excitação com ampliação dos sintomas anteriores mas com grande violência/fúria. Costumam fugir da casa e geralmente não retornam ao lar, atacando outros cães no caminho. Segue-se a esta fase as paralisias da laringe, faringe e a salivação é abundante. No terceiro ou quarto dia da doença o cão entra no estágio paralítico, seguido da morte do animal em no máximo 48 horas.
Raiva Muda – é o segundo tipo de raiva que pode atacar os cães e todo os sintomas iniciais da Raiva Furiosa são mantidos no seu período melancólico. O cão apresenta-se muito sonolento como se estivesse intoxicado. Ao contrário da Raiva Furiosa, não vagueia nem apresenta excitação, podendo mesmo estar calmo "além da conta". Em seguida o cão começa a apresentar as primeiras paralisias, especialmente no maxilar (queixo caído), mantendo a boca aberta constantemente. Os sintomas agravam-se até levar à morte do cão.
Raiva Intestinal – o cão apresenta vômitos, cólicas e gastroenterite hemorrágica, e apesar de não apresentar sinais de agressividade nem paralisia, morre em 2/3 dias. É o tipo mais raro de raiva.
No homem, a raiva apresenta basicamente os mesmos sintomas que os animais, sendo que os mais importantes são a aerofagia (sensação de falta de ar ou "estrangulamento", causada pelos espasmos da faringe) e a hidrofobia (horror à água), além de sensação de angústia, insônias e hipersensibilidade.

Cuidados Importantes

Os cães e gatos devem ser vacinados, por uma veterinário responsável, anualmente contra a Raiva.
Sempre que tiver contato com um cão ou gato raivoso (ou suspeito) procure o serviço de controle de zoonoses de sua cidade, pois a vacina anti-rábica deve ser aplicada criteriosamente.
Se for mordido por um cão raivoso, NÃO O SACRIFIQUE, já que ele deverá ser observado por pelo menos 10 dias, durante os quais serão procurados os sintomas da raiva. Caso seja encontrado algum sintoma no cão, será necessário proceder à vacinação, caso contrário, não é preciso tomar a vacina.
Caso um cão que esteja atualmente imunizado (tenha sido vacinado contra a raiva) seja mordido por um animal comprovadamente raivoso ou por animais silvestres numa área onde há casos de raiva, ele deve ser revacinado e observado durante 90 dias. Animais não vacinados devem sofrer eutanásia ou se o dono não quiser, deve ficar confinado a um estrito isolamento durante 10 dias, após este período, e se estiver sadio poderá voltar ao seu dono.

sábado, 17 de setembro de 2011

Hepatite contagiosa canina - Doença de Rubarth

enfermidade infecto-contagiosa própria dos cães , sendo exemplo típico de uma enfermidade bem característica que permaneceu durante muito tempo ignorada, e sendo confundida devido seus sintomas com outra também, como ela, causada por um vírus. Somente em 1947 foi descrita pela primeira vez como entidade própria, sendo até aquela época confundida com a Cinomose, que também acomete cães.

Revisões de preparações histológicas anteriores, procedidas por Pallaske, demonstrou que a enfermidade já existia desde muito tempo, porém não conhecida como entidade nosológico distinta de outras viroses.

É essa virose denominada resumidamente como HCC, caracterizando-se por uma hepatite e perihepatite fibrinosa, edema da vesícula biliar e em alguns casos por diásteses hemorrágicas. Causa o vírus inclusões patognomônicas pela presença de corpúsculos de inclusão nos núcleos das células hepáticas. Esta também a doença presente em raposas, e nestas determinam encefalites, ou seja, um quadro clínico completamente distinto daquele que se verifica em cães, constituindo-se estes sintomas mera exceção quando ocorrem em cães.

SINTOMAS - Sem nenhuma dúvida o quadro clínico é muito parecido com aquele que apresentam os cães quando acometidos por Cinomose, sendo mera diferença apenas a gradação dos sintomas e lesões entre uma e outra doença. Pode se apresentar de três formas clínicas distintas:

QUADRO SUPERAGUDO - Neste, em geral não é a doença diagnosticada senão após a morte do animal, devido sua evolução ultra rápida, sendo os animais encontrados mortos pela manhã após ligeiros sinais de doença na noite anterior. Nestes casos, quase sempre, suspeitam os proprietários dos animais de seu envenenamento.

QUADRO AGUDO - Os animais mostram apatia, estupor e inapetência, e as vezes também sede intensa. A curva febril exibe dois e no máximo três picos, porém nenhum deles atingindo o máximo de seu pico anterior. Há de certo modo, semelhança com a curva térmica denominada bicúspide que se verifica também na Cinomose. Verificam-se também conjuntivites e hiperemia epiescleral, distinguindo porém daquela relevantemente purulenta e tão resistente a todo tratamento que ocorre na Cinomose.

Ao fim de alguns dias instala-se na córnea, uma opacidade dessa mucosa, comumentemente unilateral, o qual coincide com novo acesso febril. Esse turvamento da córnea é paulatino, e raras vezes perdurando até 3 semanas, e resistente a todo e qualquer tratamento específico. Nos órgãos respiratórios são notados distintos graus de amigdalite, faltando nestes aquele quadro pneumônico da Cinomose. O interior da garganta (fauces), encontra-se vermelho e inflamado, apresentando os animais doentes dificuldades para engolir , o que motiva vômitos por ação reflexa. Especialmente dolorosa é a palpação da região do apêndice xifoide em animais doentes por HCC, reagindo a essa exploração violentamente esses animais acometidos pela doença. Raramente existe icterícia.

Digno de se Ter em conta, pela eficácia em todos os casos, é o exame de sangue. De início são comprovados como em todas as viroses: leucopenia, que ao baixar a febre é convertida em leucocitose. Por isso a investigação morfológica do sangue carece de importância . Só na fase inicial da HCC se apresenta a leucopenia (diminuição relativa dos glóbulos da linhagem branca - leucócitos), o que é diferente do quadro quando se trata de Cinomose, sendo nesta desde seu início presente a Leucocitose (aumento relativo dos glóbulos da linhagem branca - leucócitos). No entretanto, tendo duração mais longa, também na HCC a leucocitose é presente. O mecanismo de coagulação do sangue, nos animais acometidos por HCC, é encontrado completamente alterado, com aumento do tempo de sangria, o que não acontece com a Cinomose. A velocidade de sedimentação do sangue também encontra-se aumentada. Em geral, existe a suspeita de HCC quando enfermam animais com menos de 8 semanas e quando os sintomas aparecem repentinamente, e muitas vezes violentamente. Estão presentes febre, amigdalite, enfarto dos gânglios linfáticos cefálicos, incluídas amígdalas, conjuntivite serosa e não purulenta (com rinites) além de albuminúria inconstante. É desfavorável o prognóstico quando presentes icterícia e temperatura subnormal (hipotermia). O turvamento da córnea, é na maioria dos casos de curso leve . Especial importância tem o aumento do tamanho do fígado (hepatomegalia), além de externarem dor os animais nessa palpação, apresentando também o baço aumento de tamanho (esplenomegalia).

TRATAMENTO - Tem especial valor o soro hiperimune (gama-globulinas), quando precocemente aplicado, mesmo tratando-se de soro misto, como o ora existente no mercado de produtos veterinários. Deve ser também precedido ao tratamento sintomático, com medicação reconstituinte para o fígado, além de aplicações parenterais de sôro-glico-fisiológico em altas doses, além de vitaminas do complexo B. A vitamina K, indicada para melhorar a coagulação do sangue, sua ação ainda depende ainda de demonstração mais eficaz nessa doença.

PREVENÇÃO - Existem no mercado de produtos veterinários, várias vacinas com indicação preventiva contra HCC, sendo particularmente eficientes aquelas fabricadas pela Bayer alemã, como a chamada Candur S-H-L (tríplice: Cinomose, Hepatite e Leptospirose), que infelizmente dificilmente encontrada no mercado. A título informativo, os animais que conseguem sobrepujar a doença, vindo a se curarem, ficam portadores do vírus e o eliminando durante vários meses, podendo funcionarem como disseminadores para outros animais não devidamente imunizados.

domingo, 10 de julho de 2011

4 motivos para ter um cão


Porque ter um cão? se voce já se perguntou isso e a resposta que achou foi que um cão dá muito trabalho, tem que levar para passear, dar comida, agua, banho, tosar (ou não) e etc, etc. Parabéns, isso sigifica vc é um(a) grande preguiçoso(a).
A seguir, vou mostrar o outro lado dessa moeda, então preste bem atenção, porque a partir de agora, vc terá 4 motivos para ter um cão.

1. Sabe aqueles momentos em que vc se sente sozinho(a), sem ninguém ao seu lado? pense bem e vc verá que ao menos uma vez isso aconteceu. Um cão nada mais é do que um amigo de quantro patas que vai morar na sua casa. A principal meta na vida de um cão é estar ao lado do seu dono, não importa qual for a condição ou situação.

2. Os cães nos ensinam a perdoar, quantas vezes vc já não bateu em seu cão por algum motivo e minutos depois ele estava na sua volta pedindo carinho? Se eles fazem isso, porque não podemos perdoar alguém que nos magoou?

3. Levando seu amigão para passear, vc estará passeando junto, ao invés de estar sentado(a) na frente de uma televisão ou computador.

4. Assim como nós, os cães são diferentes, na raça, na cor. Mas não é isso que importa, o que realmente importa é que um cão é apenas um coraçãozinho solitário procurando um dono, não importa a cor, raça ou religião deste humano.

sábado, 14 de maio de 2011

Dicionário do cão

Ok, essa matéria pode ser um POUQUINHO grande, mas é um dicionário prático de certas palavras que não entendemos quando citadas por nossos veterinários, dos cães, é claro.

Dentro das diversas descrições de padrão das raças por vezes se encontram termos como “ergots” ou coloração “arlequim” que, para aquelas pessoas que não são familiarizadas se tornam de difícil compreensão. Para sanar esta dificuldade oferecemos aqui um glossário especializado (retirado de M. LUQUET, R. TRIQUET com alguns acréscimos), esperamos que o mesmo seja de utilidade para todos os interessados em cinofilia. Vale também dizer que alguns termos são sinônimos mas são usados separadamente dependendo da raça, e que alguns têm diferentes significados para raças diferentes.

Abobadado: Diz-se de uma região do corpo do animal que apresenta perfil convexo.

Acaju: coloração vermelho intensa

Agressivo: tendência para atacar sem ser provocado (não entra em nenhum padrão)

Alano: Cão de grande porte utilizado na idade média para caça de animaisde grande porte (javali, urso, lobo).São reconhecidos três tipos de alanos (séc. XVII) o alano gentil ( próximo ao lebrel), o de açougue (guarda e boiadeiro) e o alano Vautre (próximo ao mastim).

Almofadas plantares: almofadas amortecedoras do pé, revestidos de epiderme córnea, grossa, irregular e muito pigmentada.

Andadura: Modo de locomoção do cão (passo, trote, galope).

Andadura fluente: vivacidade dos movimentos.

Andadura fácil: realizada sem dificuldade aparente.

Andadura regular: Velocidade constante e passos iguais.

Andadura aprumo: quando os membros anteriores e posteriores de um mesmo lado se levantam e pousam ao mesmo tempo.

Arame: pêlo muito duro e áspero.

Areia: coloração amarela muito clara, resultado da diluição do fulvo.

Arlequim: pelagem matizada com manchas irregulares ou salpicadas sobre um fundo cinza ou azul, ou branco com manchas pretas ( branco matizado com preto ex.: Dogue Alemão arlequim., cinza com manchas irregulares ex.: teckel.) Esse termo é mais usado para raças continentais.

Arqueado: que apresenta forma convexa

Arrebitado: nariz ou focinho curto e levantado.

Áspero: pelo duro, resistente as intempéries.

Assentado: Pelo que se mantém junto a pele, deitado horizontalmente.

Azul: coloração resultante da diluição do preto.

Bamboleado: movimento transversal do corpo do cão a cada passo.

Barbela: dobra de pele na parte inferior do pescoço, ao nível da garganta, podendo se estender até o antepeito.

Basset: tipo de cão que possui o corpo semelhante ao de outro maior do qual deriva, suportado por membros encurtados.

Belton: pelagem branca salpicada de manchas finas ou de mosqueados.

Bichon: palavra francesa derivada de barbichon, um pequeno cão de companhia de pelo longo ou curto, frisado ou liso.

Bicolor: pelagem de duas cores distintas.

Blenheim: pelagem caracterizada pela ausência de pigmento no pelo.

Boiadeiro: cão utilizado para conduzir gado.

Brachet: Designação medieval para cão sabujo de tamanho médio e pelo raso.

Braco: cão de aponte de pelo duro.

Bragadas: pelo abundante nas coxas, descendo abaixo das culotes.

Braquicéfalo: cão de cabeça curta, larga e redonda. ( ex.: Bulldog)

Braquiúro: cão cuja cauda é naturalmente curta. ( ex.: Pembroke)

Brevilíneo: cão de proporções atarracadas e corpo comprimido.

Cachorrinho do mato: cão que caça no mato, que afugenta a presa, mas não a detem nem a persegue. ( sinônimo de levantador)

Camalha: pelos longos e abundantes recobrindo o pescoço e os ombros.

Cão de aponte: cão que se imobiliza quando sente a proximidade da presa, apontando para ela.

Cão de ordem: cão sabujo que caça em matilha.

Cão de pista de sangue: cão de caça especializado na busca de caça grossa (caa de grande porte) ferida, também chamada de busca de sangue, porque segue a trilha de sangue deixada pelo animal.

Cão rastreador: cão de aponte adestrado para caça com redes.

Cão sabujo: cão de orelhas pendentes e bom farejador, que persegue a caça.

Capa interna: subpelo.

Carbonada: pelagem de fundo mais ou menos clara ( fulvo ou areia) sombreada de preto, castanho ou azul.

Castanho: fulvo avermelhado ou alaranjado.

Cauda chicote: tipo de cauda do cão de caça.(extremidade da cauda)

Cauda em espiga: cauda ou extremidade da cauda onde os pelos se abrem como uma espiga de trigo.

Cauda (comprimento): o ponto de referência para o comprimento da cauda é o jarrete. (equivalente ao calcanhar no cão)
cauda curta: termina acima do jarrete.
cauda media: termina na altura do jarrete.
cauda longa: termina abaixo do jarrete.

Cauda (postura): posição da cauda típica da raça, pode ser: enrolada sobre o dorso (akita), na horizontal, em foice, formando arco duplo ou empinada.

Cernelha: região situada entre o pescoço e o dorso.

Chama: faixa branca estreita, encontrada às vezes na testa.

Chocolate: coloração marrom avermelhado escuro.

Cinzelado: diz-se de um focinho ou de uma cabeça de linhas puras, com contornos precisos e nítidos, e com relevos bem desenhados. (sinônimo de esculpido)

Cob: cão compacto, atarracado com membros relativamente curtos, fortes e de formas arredondadas. ex.: Pug

Codorna: pelagem de fundo branco com manchas rajadas.

Colar: marca branca ao redor do pescoço, pelos ao redor do pescoço.

Concavilíneo: cão apresentando perfil côncavo, osso frontal deprimido, uma face achatada, um dorso recolhido.

Convexilíneo: cão com perfil convexo, osso frontal arqueado.

Cor de pulga: marrom escuro.

Corço: fulvo carbonado.

Culote: pelo longo e abundante recobrindo as coxas. Designa às vezes as franjas da parte posterior das coxas.

Cuneiforme: que tem o formato de cunha, que vai afinando-se.

Desbotado:cor muito atenuada.

Dogue: cão de guarde de grande porte, de cabeça larga, com maxilares fortes. ( ex.: molossos de pelo curto)

Dolicocéfalo: cão cuja cabeça é longa e estreita. (ex.: galgos)

Empenachada: pelagem caracterizada pela presença de manchas brancas sobre um fundo unicolor.

Escova: cauda parecida com a da raposa.

Esgalgado: Ventre muito recolhido(ex.: Greyhound).

Estrela: marca branca com contornos irregulares na testa ou no antepeito.

Ergots: dedo lateral das patas traseiras.

Eumétrico: cão de porte médio.

Fígado: cor marrom.

Fole: caixa toráxica.

Franja: pelos longos formando uma faixa nos contornos das conchas das orelhas, na parte posterior dos membros, na cauda e no ventre.

Fulvo: cor amarela, as marcas “fogo” são fulvas. Também pode significar mistura de branco, vermelho e preto ou marrom.

Garupa: Região da bacia.

Gázeo: olho despigmentado, a parte despigmentada do olho gázeo é cinza, azul claro, cinza azulado e às vezes esbranquiçado.

Grifo: cão de aponte ou sabujo de pelo longo ou semi longo, eriçado, desgrenhado ou hirsuto.

Hipermétrico: cão de porte superior a média.

Isabel: fulvo muito pálido, sinônimo de areia.

Juba em gravata: pelos longos, mais ou menos levantados, ao redor do pescoço.

Lepra: presença de áreas despigmentadas.

Levantador: sinônimo de cachorrinho do mato, cão que espanta a caça sem a perseguir.

Lilás: cor resultante da diluição do marrom, variante do bege.

Limão: amarelo claro, fulvo claro.

Lista: faixa branca situada sobre o canal nasal e que, geralmente, se prolonga até a testa.

Lobeiro ou cor de lobo: pelagem fulvo carbonada ou areia carbonada.

Lombo: região lombar, entre o dorso e a garupa.

Longilíneo: contrário de brevilíneo, cão de corpo alongado e esbelto, com o comprimento superior à largura.

Luvas: marcas brancas nas extremidades dos membros.

Manto: cor escura no dorso, diferente da cor do resto do corpo.

Máscara: coloração escora na face.

Mastim: qualquer cão de grande porte de guarda, caça ou pastoreio.

Matizado: Pelagem apresentando marcas de contornos irregulares de um pigmento não diluído sobre um fundo claro.

Mediolíneo: cão de proporções médias (sinônimo de mesomorfo).

Merle: Pelagem com manchas escuras irregulares sobre um fundo mais claro, muitas vezes cinza ( os cães continentais com esse tipo de pelagem são chamados de arlequim, enquanto que as raças britânicas são chamadas de merle).

Molosso: grande cão de guarda de cabeça larga, corpo muito poderoso e músculos espessos.

Mosaico: conjunto de manchas brancas que invadem a partir da extremidade um fundo colorido.

Mosqueada: Pelagem empenachada que apresenta pequenos salpicos.

Multicolor: Pelagem de várias cores, com justaposição de manchas ou áreas coloridas.

Nanismo: diminuição harmoniosa de todas as partes de um indivíduo normal.

Nuance: grau de intensidade que uma cor pode ter.

Numular: que tem formato de moeda, refere-se as manchas do dálmata.

Ossatura: conjunto de ossos e dos membros do corpo.

Padrão: descrição do modelo ideal, o primeiro padrão canino foi o do bulldog, redigido em 1876.

Particolor: Pelagem com duas ou mais cores bem distintas.

Pastilha: mancha arredondada de cor castanha na testa dos cães das raças: King Charles Spaniel e Cavalier King Charles Spaniel. Também pode designar as marcas fulvas por cima dos olhos dos cães preto e fogo.

Pé de gato ( ou pata de gato): pata com formato redondo.

Pé de lebre: pata com formato alongado e estreito ( típico do collie ).

Piriforme: em forma de pera.

Placa: mancha de cor cobrindo uma grande superfície sobre um fundo branco.

Plastrão: antepeito.

Pointer: cão de aponte de pelo raso.

Ponteado: pelo mesclado com pintas ou mosqueado.

Preto e fogo: cão preto com marcas fulvas (tan), típico do rottweiler.

Primitivo: relativo aos cães mais antigos.

Prognatismo: mandíbula proeminente. (típico do bulldog).

Quatro olhos: cão que tem marcas fulvas sobre os olhos, cães preto e fogo.

Rajado ou tigrado: Pelagem com listras escuras mais ou menos verticais sobre um fundo mais claro.

Raso: pelo muito curto.

Recolhido: diz-se de um cão curto, atarracado, compacto.

Retilíneo: cães que possui linhas retas, os pointers e os setters são retilíneos.

Retriever: cão de caça que encontra e recolhe a presa.

Ruão: Pelagem caracterizada pela mescla uniforme de pelos brancos com pelos vermelhos ou fulvos.

Rubi: pelagem vermelho intenso.

Rubican: presença de pelos brancos em uma pelagem que não é branca.

Ruivo: coloração entre o vermelho e o amarelo, avermelhado.

Rústico: cão que suporta as intempéries, que não requer cuidados especiais.

Sabujo de trela: cão de faro muito desenvolvido que busca preso a uma guia.

Salpicada: Pelagem branca onde aparecem pontos de cor ou pelagem colorida com pontos brancos.

Sarapintada: pelagem com pequenas manchas.

Seco:

Cabeça seca: cabeça cinzelada, de pele estreitamente ligada ao osso e músculos chatos.
Articulação seca: que possui contornos vigorosos, não amolecidos por um tecido espesso.
Lábios secos: finos, bem firmes.

Setter: cão de aponte das ilhas britânicas.

Sombreado: pelagem clara com partes escuras.

Stop: ângulo entre o crânio e o focinho, formada pelo osso frontal e pelo nasal.

Tan: sinônimo para fogo.

Terrier: cão que caça animais em tocas, caça debaixo da terra.

Tricolor: coloração típica do Bernese, o cão é quase todo preto, com o ventre branco e marcas “fogo” na face e nas patas.

Urajiro: marcas brancas nas laterais do focinho, bochechas, sob o queixo, na garganta, no antepeito, ventre, face interna dos membros e parte inferior da cauda. Esse termo só é usado para as raças japonesas como o akita e o shiba.
 
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